Do campo ao laboratório: o processo de análise
Quando o produtor entrega uma amostra de mel, ela passa por um processo técnico feito com rigor científico, mas com linguagem e retorno voltado à prática do dia a dia. Conheça as análises mais realizadas:
🧪 1. Brix (sólidos solúveis totais)
- Como é feito: com uso de refratômetro, uma gota de mel é colocada no aparelho para medir a refração da luz.
- Para que serve: indica o teor de açúcares e a maturação do mel. Méis com Brix muito baixos podem indicar extração precoce ou diluição.
🌡 2. HMF (Hidroximetilfurfural)
- Como é feito: análise espectrofotométrica em laboratório.
- Para que serve: detecta aquecimento excessivo ou envelhecimento do mel. Altos níveis podem invalidar o produto para consumo.
💧 3. Umidade
- Como é feito: também por refratometria.
- Para que serve: umidade alta aumenta o risco de fermentação, comprometendo a vida útil e a segurança do mel.
⚗️ 4. Índice de Lugol
- Como é feito: adiciona-se o reagente de Lugol à amostra.
- Para que serve: revela adulterações com amido, xaropes ou outros açúcares industriais.
🧊 5. Índice de Lund
- Como é feito: o mel é resfriado e aquecido de forma controlada.
- Para que serve: mede a estabilidade do mel e sua resistência ao envelhecimento. Importante para o armazenamento e transporte.
Ciência aplicada à realidade do produtor
Essas análises são feitas em parceria com laboratórios da UFRJ, por estudantes e professores da área de Farmácia, com o objetivo de gerar conhecimento e valor para quem está na base da produção.
Todos os resultados são acompanhados de orientações claras, em linguagem acessível e com foco educativo.
No Inovabelha, acreditamos que o conhecimento floresce quando compartilhado. E a ciência, quando próxima da realidade, transforma.
